Páginas

Mostrando postagens com marcador Fábrica de Artilheiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fábrica de Artilheiros. Mostrar todas as postagens

15 de novembro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: ROBERTO DINAMITE

Chegou a vez do maior artilheiro da história do Vascão. A fábrica de artilheiros do Gigante da Colina produziu um verdadeiro goleador, Roberto Dinamite era o craque que explodia os corações vascaínos. Dinamite é considerado por muitos o maior ídolo da história vascaína, atuou em 1110 jogos com a camisa do Vasco e marcou impressionantes 702 gols.

Em quase 20 anos dedicados ao Vasco, Roberto Dinamite foi o maior responsável por diversos títulos. Dinamite conquistou com a camisa do Vasco o Campeonato Brasileiro de 1974, cinco Estaduais e diversos Torneios, como o Troféu Ramón de Carranza em 87 e 88.

Artilharia era fato constante ao longo de sua carreira. Artilheiro em duas oportunidades do Brasileirão, Dinamite é até hoje o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro com 190 gols. Outras marcas impressionantes são: Maior artilheiro da história do Campeonato Carioca e de São Januário, com 279 e 184 gols, respectivamente.

Revelado nas divisões de base do Club de Regatas Vasco da Gama, Roberto foi aperfeiçoando sua técnica. Um centro-avante com bom cabeceio e boa finalização, passou a sair mais da área e com bons passes e lançamentos foi se transformando em um
'garçom', mas sempre com presença, quase sempre mortal, na área inimiga.
Estreou em 1971, com apenas 17 anos, contra o Internacional, fazendo 1 gol e explodindo no Maraca, daí o apelido Dinamite.

Breve ausência:


Em 1980, Dinamite era o jogador mais assediado do futebol brasileiro. O Vasco o negociou com o Barcelona. Logo em sua estréia marcou dois gols, mas acabou perdendo espaço no clube catalão.

O Flamengo sabendo que Dinamite poderia retornar ao futebol brasileiro, se interessou, e através de Márcio Braga, Presidente na época, sondou o atleta. O Vasco só viria a manifestar interesse em sua volta após pressão da torcida. A disputa pelo artilheiro foi vencida pelo cruz-maltino.
Em sua reestreia pelo Vasco, 110.000 pessoas compareciam ao Maracanã para ver uma de suas mais espetaculares exibições. O Vasco recebia o Corinthians, de Sócrates, e Dinamite explodia a galera. 5 gols do artilheiro vascaíno. Vasco 5 a 2, de virada.

Em fim de carreira, Dinamite ainda foi emprestado para a Portuguesa e Campo Grande.


Com a seleção brasileira, nunca teve prestígio com os técnicos. Apesar disso, foi artilheiro em duas competições com a seleção e conquistando diversos títulos, a maioria sem expressão. Injustiçado, foi reserva de Serginho Chulapa, que era um simples caneleiro, na Copa do Mundo de 82. Na Copa de 78, também era reserva, mas por imposição entrou como titular contra a Áustria, jogo de vida ou morte para a seleção. Roberto Dinamite marcou o único gol brasileiro na partida e classificou a seleção para a próxima fase.


Premiação individual:


Roberto Dinamite foi por três vezes o bola de prata do Campeonato Brasileiro, prêmio concedido pela
'Revista Placar', nos anos de 1979, 81 e 84.

Momento triste:





Em um jogo em São Januário, Dinamite assistia o jogo na tribuna de honra do clube com seu filho. O presidente até o momento, Eurico Miranda, o expulsa e assim Roberto Dinamite se uniu ao MUV. Sendo derrotado em duas eleições, cercadas de muitas polêmicas e suspeitas de fraudes. A segunda delas, em 2006, foi anulada pela Justiça e remarcada para 2008, sendo então vencida pelo maior ídolo vascaíno, Roberto Dinamite.

Como Presidente, amargou o rebaixamento para a série B nacional em 2008, subindo de volta a elite do futebol brasileiro no ano seguinte.
Ainda em sua primeira gestão, modernizou o clube e diversas dependências do Estádio de São Januário, firmou parceria para um grande CT para a base, trouxe ídolos de volta como Juninho e Felipe e conquistou o título inédito da Copa do Brasil.
Roberto Dinamite foi reeleito com larga vantagem nos votos e teve seu mandato prolongado por mais 3 anos.

Roberto Dinamite na seção
ÍDOLOS.

FICHA:


Nome: Carlos Roberto de Oliveira

Data de nascimento: 13 de abril de 1954
Local de nascimento: Duque de Caxias - RJ, Brasil
Altura: 186 cm
Posição: Atacante
Apelido: Dinamite

Por Vascaínos FC

8 de novembro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: EDMUNDO


O blog vascaínos FC segue com a série, Vasco, a fábrica de artilheiros e tem o prazer de escrever uma matéria em homenagem a Edmundo. Gênio, craque, artilheiro e ídolo. Um verdadeiro torcedor vascaíno dentro das quatro linhas de São Januário, Edmundo se tornou ídolo da massa vascaína muito rapidamente, com seu futebol arte, seus gols e seu jeito
'animal'. Edmundo é o 10º maior artilheiro da história do Vasco com 136 gols.

Revelado pelos juniores do Gigante da Colina, Edmundo em seu primeiro ano como profissional, em 1992, foi Campeão Carioca invicto e eleito o melhor jogador da competição. Seu talento espantava e outros clubes já se manifestavam em tirar o menino do Vasco. O Palmeiras foi o seu destino, onde viveu uma Era de muitos títulos com a camisa alviverde.
Após passagens sem muito brilho por Flamengo e Corinthians, o retorno à São Januário. Logo em 1996 mostrou ao que veio. Vasco goleia o Flamengo por 4 a 1, 3 gols de Edmundo.




1997:

Um ano mais que especial para Edmundo. Idolatria, título do Campeonato Brasileiro, craque e artilheiro, quebrando todos os recodes possíveis. Edmundo foi considerados por todos os críticos, comentaristas e futebolistas como
o melhor jogador do Mundo.
No tricampeonato brasileiro, Edmundo marcou 29 gols, sendo 6 em apenas uma partida, record até hoje, e foi decisivo na reta final. Repetiu o feito do ano anterior, na semi-final contra o Flamengo, com Maracanã lotado, o Vasco massacrou com um placar de 4 a 1, 3 do ídolo vascaíno.
No fim do Brasileirão, Edmundo se transferiu para a Fiorentina da Itália, ficando ausente do título da Copa Libertadores em 1998.

Edmundo teve mais 3 passagens pelo Vasco, em 2000 seu primeiro marco negativo: Perdeu o pênalti na final do Mundial de Clubes da FIFA, deixando o Vasco com o vice-campeonato.
Sua última passagem pelo Gigante da Colina, Edmundo era o grande jogador daquela equipe, porém o seu segundo marco negativo com a camisa vascaína: O dia mais triste da história do Vasco. O rebaixamento para a segunda divisão nacional.
O jogo do descenso, onde o Vasco foi derrotado pelo Vitória, foi o último jogo da carreira de Edmundo.

Jogo de despedida:

Após anos sem nenhum tipo de relacionamento com o Presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e publicamente brigados, os dois fizeram as pazes após o título da Copa do Brasil em 2011.

A partir daí, Vasco e Edmundo selariam de vez um fim digno para um dos maiores ídolos da história vascaína. O Vasco já programa um jogo de despedida para o 'animal', que provavelmente será realizado no Estádio de São Januário, contra uma equipe da América do Sul, no dia 6 de dezembro de 2011.


Ao longo da carreira Edmundo acumulou muitos títulos e prêmios individuais.
Edmundo se sagrou Campeão Brasileiro em 3 oportunidades (1993, 94 e 97), Campeão Estadual por Vasco e Palmeiras, Campeão do Torneio Rio-São Paulo e da Copa Rio.
Pela Seleção Brasileira, Edmundo nunca foi tão valorizado, lhe faltava o marketing que outros jogadores possuíam, porém foi Campeão da Copa América em 1997.
Individualmente, Edmundo conquistou a bola de ouro e bola de prata da 'Revista Placar' em 1997 e a bola de prata em 1993, quando foi Campeão pelo Palmeiras.

Edmundo estará para sempre no hall dos maiores ídolos da história do Vasco.

Artilharia:

Foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1997 com 29 gols e da Copa do Brasil em 2008, ambas pelo Vasco.

Edmundo e Romário:

Edmundo sempre viveu uma relação intensa com o baixinho, porém foi sem dúvida a melhor dupla de atacantes do passado recente. Hoje, os dois ídolos vascaínos se tratam com respeito.

FICHA:

Nome: Edmundo Alves de Souza Neto
Data de nascimento: 2 de abril de 1971
Local de nascimento: Niterói - RJ, Brasil
Altura: 177 cm
Posição: Atacante
Apelido: Animal e Exterminador de Urubu

Por Vascaínos FC

1 de novembro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: ROMÁRIO

Na sequência da série, Vasco, a fábrica de artilheiros, vamos homenagear um certo baixinho. Romário marcou mais de 1000 gols, foi Campeão do Mundo, ganhou dezenas de prêmios e é o segundo maior artilheiro da história do Vasco. Com a camisa 11 do Gigante da Colina, foram nada menos que 324 gols.

Seu estilo era inconfundível, exímio finalizador, o melhor em colocação e sempre polêmico. Romário foi eleito o melhor jogador do Mundo pela FIFA em 1994, ano em que conquistou a Copa do Mundo.

No Vasco:

Romário foi revelado pelo Vasco, onde foi artilheiro em todas as categorias de base e campeão em quase todas, chegou ao elenco principal em 1985, ao comando de Antônio Lopes. Já em 85 se destacou, foi vice-artilheiro do estadual e assinou seu primeiro contrato profissional para a temporada seguinte, onde formou dupla de ataque, com o já consagrado, Roberto Dinamite.
Dinamite diria mais tarde: "Você sabe o que é jogar ao lado do Romário aos 20 anos de idade? Era só jogar a bola para ele. Das três que chegavam no pé, duas ele colava dentro do gol".
Em 1987 e 88, o baixinho marcou época, conquistando o bicampeonato carioca e ambas em cima do maior rival, o Flamengo. Naquela época, Romário já previa o milésimo: "Tenho 22 anos e garanto que ainda vou impressionar muita gente. Podem me cobrar. Vou chegar ao milésimo gol".
Em 88, Romário também se tornaria o artilheiro das Olimpíadas de Seul. Logo após, foi contrato pelo PSV, por 5 milhões de dólares.

O gênio da grande área passou por PSV, Barcelona, Flamengo e Valência, antes de seu primeiro retorno ao Gigante da Colina.



Em seu retorno, disputou o primeiro Mundial de Clubes da FIFA, reeditando uma dupla de ataque com Edmundo. De 2000 à 2002, disputou 46 partidas e marcou 41 gols, sendo campeão do Campeonato Brasileiro e da Copa Mercosul, conhecida como a virada do século, onde o baixinho marcou 3 dos 4 gols vascaínos sobre o Palmeiras.
Romário ainda teve duas passagens pelo Vasco, sem títulos, mas com um marco em sua carreira: O milésimo gol.
Em 2007, contra o Sport Recife, jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, Romário marcou de pênalti seu gol de número 1000. A partir deste fato, atrás da baliza em que o gol foi marcada, o Vasco o homenageou com uma estatua.
Romário ainda teve passagens por Fluminense, futebol Norte-Americano e Australiano, se aposentou com a camisa em que despontou para o futebol e teve um jogo comemorativo com a camisa do América-RJ, clube de seu falecido pai.

Títulos com a camisa vascaína:

No Vasco, Romário conquistou diversos títulos, entre eles, o Campeonato Brasileiro (2000), Copa Mercosul (2000) e o bicampeonato Carioca (1987 e 1988).
Ganhou ainda diversos títulos com outras camisas, como, Copa Mercosul (1999), três Campeonatos Holandeses e Campeonato Espanhol (1993-94).

Na Seleção Brasileira, Romário foi o grande destaque do tetracampeonato nos Estados Unidos em 1994. Ganhou também a Copa América, em 1989 e 1997, a Copa das Confederações em 1997 e conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul em 1988.

Johann Cruyff sobre Romário: 
"Romário é um jogador único, capaz de transformar uma área do tamanho de um lenço num latifúndio. Ele é o gênio da grande área."

Confira Romário e outros na seção ÍDOLOS.


Artilharia:

Romário acumulou diversas artilharias ao longo de sua carreira, como por exemplo, o Mundial de Clubes da FIFA em 2000, as Ligas dos Campeões em 1989-90 e 1992-93, os Campeonatos Brasileiros em 2000, 2001 e 2005, o Campeonato Espanhol, o Campeonato Holandês, em 3 oportunidades, Copas do Brasil, Copas Mercosul, Torneios Rio-São Paulo e do Estadual do Rio de Janeiro em 7 oportunidades. Pela Seleção foi artilheiro da Copa das Confederações em 1997.

Romário é sem dúvida um dos maiores jogadores de todos os tempos.

FICHA:

Nome: Romário de Souza Faria
Data de nascimento: 29 de janeiro de 1966
Local de nascimento:  Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Altura: 169 cm
Posição: Atacante
Apelidos: Baixinho e Gênio da grande área

Por Vascaínos FC

25 de outubro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: ADEMIR MENEZES

'Vasco, a fábrica de artilheiros' chega na reta final. A partir de agora, os maiores artilheiros, que estão entre os grandes ídolos da torcida vascaína. Hoje, a homenagem é para a 'lâmina que cortava o campo minado a caminho do gol'. Ademir Menezes, conhecido como Queixada, era o artilheiro do Maraca, o artilheiro da torcida vascaína.

Vindo do Sport Recife, ainda muito jovem, depois de impressionar o público carioca quando, em amistosos no ano de 1942, o clube de Pernambuco venceu dois jogos contra Flamengo e Vasco, respectivamente.
No Vasco, sua estréia foi contra o América no campo do Botafogo, em março de 42. Estava em disputa o Troféu da Paz e o Vasco o conquistou após vitória por 2x1. A partir daí, os jogos contra o América, ficaram conhecidos como 'Clássico da Paz'.
No início de Expresso da Vitória, Ademir teve como companheiros,  Barbosa, Augusto, Rafagnelli, Laerte, Eli do Amparo, Danilo, Jorge, Alfredo, Ipojucan, Maneca, Friaça, Lelé, Tesourinha, Dejair, Chico, Heleno de Freitas, Jair Rosa Pinto, dentre outros.

O período de Ademir no Vasco foi interrompido brevemente quando, em 1946, o técnico do Fluminense Gentil Cardoso exigiu que o clube o contratasse. Ficou famosa a sua frase "Dêem-me Ademir que eu lhes darei o campeonato", o que efetivamente aconteceu. Mas no início de 1948, Ademir foi contratado de volta pelo Vasco, onde foi o principal goleador das conquistas do lendário Expresso da Vitória, tendo inclusive marcado ambos os gols da vitória por 2x1 sobre o América na final do primeiro campeonato carioca disputado no Maracanã, em 1950. Era também conhecido como o carrasco do Flamengo, no qual quase sempre marcava gols.

Seu estilo de jogo deu origem à posição de “ponta de lança”. Sua versatilidade em atuar em qualquer posição do ataque e sua habilidade nas arrancadas a caminho do gol obrigou a adoção de novos sistemas de jogo pelos técnicos para tentar contê-lo.

Na Seleção Brasileira, Ademir foi titular absoluto na Copa de 50, sendo o artilheiro da mesma com 8 gols. Ao todo, com a camisa canarinho, Ademir anotou 35 gols em 41 partidas, tendo até hoje uma das melhores médias de todos os tempos.

Seu estilo goleador, lhe rendeu uma crônica, simplesmente maravilhosa, de Armando Nogueira. Confira aqui.

Primeira final do Estadual disputado no Maracanã:

Na decisão do Campeonato Carioca de 1950, a torcida do Vasco praticamente lotava a arquibancada do Maracanã. Ao final do jogo contra o América, ela começou a cantar, com uma letra inventada na hora, o grande sucesso do Carnaval daquele ano: "Oi zum-zum-zum zum-zum-zum-zum, Vasco dois a um; Ademir pegou a bola, e desapareceu; de um chute tão forte que Osni não defendeu". Era, na opinião de Ademir Marques Menezes, a maior homenagem que recebera em toda a sua vida de jogador.

Curiosidades:

Ademir: Vasco x Flamengo

Neste jogo, um jogador pode se consagrar ou ser condenado ao ostracismo. Tudo depende do que acontecer em campo.”

Uma final entre Vasco e Flamengo correspondeu a uma final de Copa do Mundo: “A tensão nervosa é a mesma. Eu posso falar, pois já participei das duas. Ninguém consegue dormir direito, pois todos estão pensando no jogo do dia seguinte. Os jogadores só conseguem controlar seus nervos após o início da partida. Aí sim, ele esquece de tudo e só pensa em vencer. Com a bola rolando acaba a tensão e o jogador só escuta os gritos das torcidas, que fazem uma partida extra nas arquibancadas.”

Em 1949, jogando o Sul-Americano pela Seleção Brasileira, Ademir marcou quatro gols no goleiro paraguaio Garcia. Algum tempo depois, quando Garcia se transferiu para o Flamengo, Ademir sempre conseguia marcar no mínimo um gol. “Não que o Garcia não fosse bom goleiro, até pelo contrario. Ele era um ótimo goleiro, apenas eu dava sorte quando jogava contra ele”. Por isso Ademir chegou a ser chamado de "Carrasco do Flamengo".
Certa vez, ao retornar ao Maracanã para comentar no rádio um clássico entre Vasco e Flamengo ele afirmou que era imparcial em seus comentários, mas que sua alma estaria dentro de campo, com o uniforme do Vasco, “pois a alma de um jogador jamais sai de campo”.
Com 301 gols em 429 partidas, Ademir tornou-se o maior ídolo e artilheiro da história do Vasco da Gama, até ser ultrapassado em números de gols por Roberto Dinamite.

Sempre que encontrava novos valores, gostava de conversar e dar conselhos. Uma de suas lições era de que um jogador, por mais profissional que seja, nunca deve deixar de amar a camisa que veste.

“Especialmente uma camisa como a do Vasco, que é motivo de grande orgulho para quem tem o privilégio de vesti-la. É verdade que eu dei muito ao Vasco, tenho consciência disto. Mas o Vasco também me deu muito. Foi aqui neste clube que vivi os momentos mais importantes de minha vida. Daí este meu amor, esta minha torcida, este meu carinho todo. Sou um homem dominado pelo coração. E o meu coração é dominado pelo Vasco.”


Com seus 301 gols, Ademir Menezes, é o 3º maior artilheiro da história do Vasco da Gama
e entrou para sempre no hall dos maiores ídolos do Gigante da Colina.



FICHA:


Nome: Ademir Marques de Menezes
Data de nascimento: 8 de novembro de 1922
Local de nascimento: Recife - PE, Brasil
Falecido em: 11 de maio de 1996
Posição: Atacante
Apelido: Queixada

Por Vascaínos FC

18 de outubro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: MANECA

Dando sequência na série, a fábrica de artilheiros, o Gigante da Colina produziu mais um craque goleador. Maneca foi descoberto por um olheiro do Vasco quando atuava no Galícia de Salvador. Seu estilo era de dribles curtos e passes e lançamentos certeiros. O meia, que também atuava de ponta-direita atuou no Vasco entre os anos de 1947 à 1956, atuando no famoso 'Expresso da Vitória'. O jogador também jogou na Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950, como titular no lugar de Tesourinha, que contundido foi cortado da Seleção. 
No Vasco, Maneca, conquistou 4 Estaduais (47, 49, 50 e 52), a Copa Sul-Americana de Clubes Campeões em 1948 e a Copa Rio (Mundial da época) em 1953. Maneca é o 9º maior artilheiro da história vascaína tendo feito 137 gols.

Maneca ainda atuou por Bangu, Bahia e retornou ao Galícia em 1957, onde encerrou carreira, após uma contusão no joelho. Em 1961 uma nota triste para a torcida vascaína e de todo Brasil, Maneca sofria com profunda depressão e se suicidou após tomar veneno.

Sobre as suas qualidades, confira declaração de um torcedor vascaíno:

"Maneca era um jogador fantástico. Tinha inúmeras habilidades como um talento espetacular para o drible, o passe e o lançamento milimétrico, mas a massa vascaína era apaixonada pelo Maneca por fazer inúmeros gols no Flamengo."


Confira ao lado quadro com um desenho retratando um gol marcado por Maneca contra o América, na campanha do título Carioca de 1949. O placar final do jogo foi 8x2 para a equipe Cruz-Maltina.

Como foi o gol: Após cruzamento da direita, feito por Nestor, Ademir Menezes escorou para o meio, aonde encontrou Maneca, que de primeira, acertou um chute indefensável para o goleiro Elú.


A imagem foi retirada da revista 'Esporte Ilustrado', edição especial do título carioca conquistado pelo Vasco.


Maneca e outros você encontra na seção 'ÍDOLOS' clicando aqui.


Galã:

Maneca fazia o gênero galã e gozava de muito prestígio entre as mulheres, tendo vivido, ao que contam, um grande romance com a cantora Olivinha de Carvalho, vascaína ferrenha que fazia imenso sucesso na época cantando músicas portuguesas e integrando o “cast”, como se dizia, da Rádio Nacional (a Globo daquele tempo), do qual participavam os maiores nomes do rádio.




FICHA:


Nome: Manuel Marinho Alves
Data de nascimento: 28 de janeiro de 1926
Local de nascimento: Salvador - BA, Brasil
Falecido em: 28 de junho de 1961
Posição: Meia / Atacante



Por Vascaínos FC

11 de outubro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: VAVÁ

Hoje é dia de Vavá, o Leão da Copa, teve destaque na equipe vascaína durante a década de 50, atuando nos últimos anos do 'Expresso da Vitória', e é o 7º maior artilheiro da história do Gigante da Colina com 150 gols.

Era um jogador de técnica razoável e muita valentia e oportunismo, Vavá ganhou o apelido de 'Peito de Aço'. Um centroavante nato, porém tinha iniciado a carreira no Sport Recife como meia de criação. Em 1952 foi transferido para o Vasco, onde se tornou um excelente atacante, graças ao técnico Flávio Costa que o colocou na função onde se tornou um dos maiores do Vasco e da Seleção brasileira.
No mesmo ano, Vavá teve suas primeiras oportunidades na Seleção Brasileira, ao ser chamado para as Olimpíadas de Helsinki na Finlândia, e logo em seu primeiro jogo, contra a Holanda, deixou seu primeiro gol com a camisa canarinho.



Vavá se sagrou campeão Estadual com o Vasco em 1952, 56 e 58, campeão do Torneio de Paris (Mundial da época) em 1957 e campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1958. Com a Seleção brasileira é bicampeão Mundial (1958 e 1962)
, tendo feito 5 gols na Copa da Suécia e 4 na Copa do Chile.

Vavá ainda jogou por Atlético de Madri e Palmeiras, onde fez parte da primeira 'Academia'
formada pelo clube de São Paulo.

Confira Vavá na seção 'ÍDOLOS' clicando aqui.

FICHA:

Nome: Edvaldo Izídio Neto
Data de nascimento: 12 de novembro de 1934
Local de nascimento: Lagoa dos Gatos - PE, Brasil
Falecido em: 19 de janeiro de 2002
Posição: Centroavante
Apelido: 'Peito de Aço' e 'Leão da Copa'

Por Vascaínos FC

4 de outubro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: RUSSINHO

Na sequência da série, 'Vasco, a fábrica de artilheiros', o primeiro grande ídolo e artilheiro da história vascaína. Poucos conhecem Moacyr de Queiroz, conhecido como Russinho, que mais de 60 anos depois, ainda é o 5º maior artilheiro da história do Vasco com 225 gols marcados.

O primeiro time vascaíno, e já Campeão Carioca, tinha como destaques, Itália, Mola e outros. Mas Russinho era o grande atacante daquele time que se sagrou campeão do Estadual.
Com Russinho, que foi titular da Seleção brasileira na Copa do Mundo de 1930 no Uruguai e eleito o melhor jogador do Brasil em um concurso promovido por uma marca de cigarros (confira detalhes abaixo), o Vasco sagrou-se Campeão Carioca em 1924, 29 e 34.

Atacante de boa técnica e muita qualidade no passe, Russinho, encerrou carreira no Botafogo, onde ganhou seu bicampeonato Carioca em 1935.

Concurso Monroe:

Em 1930, uma companhia de cigarros, chamada 'Grande Manufactora de Fumos Veado', instituiu o "Concurso Monroe", destinado a eleger o melhor jogador do Brasil, mediante votação popular. O grande vencedor foi o artilheiro vascaíno Russinho, que recebeu quase três milhões de votos, numa demonstração não apenas do seu enorme prestígio e popularidade, como também da força que a torcida do Vasco já possuía naquela época.

Como prêmio, foi entregue ao craque um luxuoso carro esporte conversível da marca Chrysler, novinho em folha. A solenidade foi realizada num domingo, dia 15 de junho de 1930, em São Januário, que acolheu um grande público para homenagear o seu ídolo e vê-lo desfilar ao volante do seu reluzente automóvel.

Confira a publicação do jornal clicando aqui
.

Russinho foi artilheiro do Campeonato Carioca em duas oportunidades. Em 1929, marcando 23 gols e em 1931, marcando 17 gols.

Confira também, Russinho e outros tantos na seção ÍDOLOS clicando aqui.

FICHA:

Nome: Moacyr Siqueira de Queirós
Data de nascimento: 18 de dezembro de 1902
Local de nascimento: Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Falecido em: 18 de abril de 1992

Por Vascaínos FC

27 de setembro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: CHICO

E continua nossa série sobre os artilheiros da Colina histórica. Após um atacante do nosso passado recente, vamos voltar para a década de 40. No 'Expresso da Vitória', Chico atuou com outros artilheiros, como: Friaça, Lelé e Ademir.

Chico chegou ao Vasco com grande fama de um atacante matador. Na sua passagem por São Januário, Chico que era veloz, habilidoso e ambidestro, travava duelos com seus marcadores e em especial contra o volante rubro-negro Biguá.
Chico também era muito temperamental, costumava tirar do sério seus adversários. Em 1946, após uma derrota para a Seleção Argentina, revidou uma entrada mais violenta de seu adversário, lance que foi o estopim de uma briga generalizada em campo da qual até a polícia de Buenos Aires teve participação. Chico deixou o campo com as marcas dos golpes aplicados pelos próprios policiais.

Na Copa do Mundo de 1950, Chico foi um dos seis titulares cedidos pelo Vasco, marcando 4 gols. Curioso é o fato que Chico poderia ter empatado o jogo final contra o Uruguai aos 45 minutos do segundo tempo. Porém, após cobrança de escanteio, a bola que sobraria limpa na sua frente, foi desviada por Ademir Menezes, que ansioso por marcar, acabou atrapalhando a conclusão de Chico.

Chico foi fundamental nos títulos cariocas de 1945, 47, 49, 50 e 52, no Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 e na Copa Rivadávia (mundial da época) em 1953.

Chico marcou muitos gols com a camisa vascaína, sempre com sua habilidade e chutes certeiros. Confira imagem ao lado, com um quadro demonstrando gol de Chico contra o forte Fluminense (Vasco venceu por 5x3)  no título Carioca de 1949. A imagem é retirada da revista 'Esporte Ilustrado' que retratou o título do Vasco na época.



Chico era dono da camisa 11 do 'Expresso da Vitória'.

FICHA:

Nome: Francisco Aramburu
Data de nascimento: 07 de janeiro de 1922
Local de nascimento: Uruguaiana - RS, Brasil
Falecido em: 1º de outubro de 1997
Posição: Atacante


Por Vascaínos FC

20 de setembro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: VALDIR 'BIGODE'

E vamos seguir na série, 'Vasco, a fábrica de artilheiros'. Nas matérias anteriores, dois artilheiros do 'Expresso da Vitória', mas hoje falaremos de um matador do passado recente do Vascão. Valdir, revelado no início da década de 90, foi Campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior em 1992, até hoje o único título vascaíno na competição.

Valdir se destacava por suas arrancadas e conclusões ao gol, quase sempre perfeitas.
Na equipe principal, o homem do bigode, foi tricampeão estadual em 92, 93 e 94, sendo artilheiro em 1993 com apenas 21 anos.
Depois de deixar o Vasco em 1995, com muitos títulos na bagagem, Valdir teve passagens por São Paulo, Atlético Mineiro, Benfica-POR e Botafogo. Em 2002, se encontrava sem clube e praticamente esquecido do cenário do futebol, porém o Vasco foi buscá-lo para a disputa do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. Em 2003 voltou a ser fundamental para o elenco cruz-maltino na conquista do Estadual. Em 2004, apesar do vice-campeonato Carioca, Valdir se tornou mais uma vez o artilheiro da competição.

No tricampeonato vascaíno, no início da década de 90, Valdir ficou conhecido também como 'carrasco dos times grandes do Rio'
.

Curiosidades:

Perguntado sobre o tradicional bigode, Valdir responde:

- É pessoal mesmo, sempre gostei, não foi com o objetivo de marketing. Enquanto eu me sentir bem com ele, vou deixando.


Bandeirão:

Em 2008, Valdir Bigode foi homenageado pela torcida 'Guerreiros do Almirante' com um bandeirão estampando seu rosto e com seu nome logo abaixo. A bandeira é presença certa nos jogos do Vasco em São Januário.

Valdir fala sobre a homenagem:

- Fiquei muito feliz e emocionado. Por isso, resolvi tirar uma foto para mandar fazer um quadro e colocar lá em casa.

Valdir é vascaíno e sempre demonstrou seu amor dentro de campo. Sempre deixando sua marca nos jogos, Valdir se tornou ídolo vascaíno e é até hoje o 11º maior artilheiro da história do Vasco com 135 gols
em 267 jogos.

Confira também a participação de Valdir no episódio número 11 da Vasco TV aqui
.

FICHA:

Nome: Valdir de Morais Filho
Data de nascimento: 15 de março de 1972
Local do nascimento: Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Altura: 179 cm
Posição: Atacante
Apelido: Valdir bigode

Por Vascaínos FC

13 de setembro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: LELÉ

E na sequência da série, 'Vasco, a fábrica de artilheiros', vamos apresentar o dono de um verdadeiro canhão no pé direito.
Lelé, que foi apelidado de 'Canhão da Colina', se tornou uma peça fundamental no esquema do 'Expresso da Vitória'.
Lelé era um atacante com características de meia, capaz de atuar tanto na direita quanto na esquerda, era lento , porém com seus chutes fortes e gols, Lelé se tornou rapidamente ídolo da torcida vascaína.

No início do 'Expresso da Vitória', Lelé foi o artilheiro do Campeonato Carioca de 1945, do qual o Vasco foi campeão de forma invicta. Seu sucesso era tão grande entre os torcedores do Vasco, que virou até marchinha de Carnaval.
Lelé foi revelado pelo Madureira, mas ganhou destaque ao atuar pelo Vasco durante 6 temporadas, onde foi campeão, ainda, do Estadual de 1947 e do Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948, ambos invictos.
Lelé também teve atuações pela Seleção Brasileira. O 'Canhão da Colina' é até hoje o 8º maior artilheiro da história vascaína com 147 gols, estando na frente de jogadores como Edmundo e Valdir 'bigode'.

Sai da frente.


Em amistoso contra um selecionado uruguaio, o então 'Canhão da Colina' protagonizou um fato histórico. Após a marcação de um pênalti a favor do Vasco, Lelé pegou a bola para a cobrança. Ao correr para a bola, o goleiro uruguaio, Vaca, correu com medo do potente chute do atacante vascaíno e com o gol vazio Lelé marcou mais um gol.

Outra curiosidade é a negociação de Lelé com a Ponte Preta no final da década de 40. O fato é curioso pelo fato de Vasco e Ponte terem arranjado um amistoso entre as equipes para o pagamento do "passe"
de Lelé, porém o atleta se recusou enfrentar seu clube de coração, o Vasco da Gama. Depois de uma rápida passagem pelo São Paulo, Lelé retornou à Ponte Preta, aonde encerrou sua carreiro e fixou residência.

Estes dois fatos históricos e marcantes na carreira de Lelé, foram contados por um torcedor ilustre e que presenciou o temido 'Expresso da Vitória'. Pelo Rádio, Rubem de Oliveira Cruz, nascido em 1934, escutou os acontecimentos escritos acima.


Confira um trecho da marchinha feita para Lelé, por Linda Batista. O título é: "No boteco do José".


Vamos lá!
Que hoje é de graça
No boteco do José
Entra homem, entra menino
Entra velho, entra mulher
É só dizer que é vascaíno
E amigo do Lelé

(...)

Escute a marchinha completa clicando AQUI.

FICHA:

Nome: Manuel Pessanha
Data de Nascimento: 23 de fevereiro de 1918
Local de Nascimento: Campos dos Goytacazes - RJ, Brasil
Falecido em: 16 de agosto de 2003
Posição: Atacante
Apelido: Canhão da Colina

Por Vascaínos FC

6 de setembro de 2011

VASCO, A FÁBRICA DE ARTILHEIROS: FRIAÇA


Alô galera vascaína, hoje começa uma série de matérias que nos remetem ao principal objetivo do futebol. O GOL!

Nesta série estaremos tratando dos maiores artilheiros da história do Vasco, sempre tendo o Gigante da Colina como seu clube mais marcante. Serão 11 artilheiros implacáveis, contaremos um pouco de cada um, com histórias, estatísticas e frases.

As próximas terça-feiras serão deles, os artilheiros do Vascão.

E para começar, Friaça, centroavante versátil, tinha como principal característica o oportunismo, potência no chute e a velocidade. Friaça, foi um dos destaques do 'Expresso da Vitória', sendo sempre um dos goleadores vascaínos durante as décadas de 40 e 50. Friaça teria marcado mais de 100 gols em quase 200 jogos com a camisa vascaína, durante quase 11 anos.

Friaça, esteve presente em todos os jogos no título do Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948. Em um dos jogos mais difíceis do torneio, Friaça marcou o gol de empate contra o Colo-Colo do Chile. Contra o anfitrião e com uma pressão de um estádio com mais de 50 mil torcedores contra o 'Expresso', Friaça anotou um gol de cabeça, garantindo o Vasco no jogo decisivo
contra o River Plate de Alfredo Di Stéfano.

Com a camisa do Vascão, Friaça, teve 3 passagens ao total, de 1943 à 1949, de 1951 à 1952 e de 1953 à 1954, sempre conquistando muitos títulos.

Em 1945 veio seu primeiro título, o Campeonato Estadual do RJ. Entre os de 1946 e 1947, diversos títulos, como o bicampeonato do Torneio Municipal (1946 e 1947) e o Estadual de 1947. No ano seguinte, o principal título de sua carreira, o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, deixando para trás o anfitrião, Colo-Colo e os poderosos, River Plate da Argentina e Nacional do Uruguai.

Apelidado de "O homem do gol", Friaça, ainda foi o artilheiro do Sul-Americano com 4 gols marcados. Os gols foram marcados nos confrontos contra, Nacional-URU, Municipal do Peru (2 vezes) e Colo-Colo.

Friaça ainda conquistou o Campeonato Estadual de 1952 com a camisa Cruz-Maltina, e após um empréstimo para uma equipe paulista, voltou para ser aposentar em 1954.

Final da Copa de 1950.

O único gol da seleção brasileira, na derrota para o Uruguai por 2 a 1, foi marcado exatamente por Friaça, o artilheiro do Vascão.



Frases sobre Friaça.
- Quando alguém pergunta o que é Porciúncula, eu respondo: é a primeira cidade do Rio de Janeiro, a terra do Friaça
– diz Jorge Lima, professor de educação física e principal responsável por manter um acervo com fotos históricas do ex-ponta-direita.

FICHA:

Nome: Albino Friaça Cardoso
Data de Nascimento: 20 de outubro de 1924
Local de Nascimento: Porciúncula - RJ, Brasil
Falecido em: 12 de janeiro de 2009
Altura: 178 cm
Posição: Atacante / Ponta-direita
Apelido: O Homem do Gol


Por Vascaínos FC