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HISTÓRIA

Os primeiros anos no futebol

Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 quando até então o clube se dedicara somente ao remo e o tiro, o Vasco, que tinha a mentalidade de unir portugueses e brasileiros, assumiu o departamento de futebol do Lusitânia Futebol Clube e formou seu primeiro time de futebol. No ano seguinte o time estreava na terceira divisão, goleado por 10 x 1 pelo extinto Paladino Foot-Ball Club.


Em 1922 o Vasco ganha Campeonato Carioca da Série B, e pela primeira vez na história, disputa a 1ª Divisão do Campeonato Carioca. Já em 1923, o clube se uniu aos outros grandes do Rio de Janeiro, e conquistou o título logo em seu ano de estreia, que acabou marcando significativamente a história do clube, do Rio de Janeiro e do Brasil, por ser o primeiro do Clube em uma campanha com integrantes afro-descendentes, pobres e operários a ser campeão. Rui Proença, português de nascimento e radicado no Rio, identifica o fato como uma verdadeira revolução, enfatizando os preconceitos e dificuldades inicialmente encontrados pelo Vasco, associando-se ao fato de o Flamengo, o Fluminense e o Botafogo não permitirem a entrada de negros em seus clubes. O autor conclui que o clube representaria o congraçamento entre negros e portugueses, grupos discriminados que, unidos, fizeram o Vasco. As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato. Na época o campinho do Vasco, localizado à rua Moraes e Silva, 261, na Tijuca, só servia para treinos.


Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro),Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.


"Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924. 
Ofício nr. 261 
Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle

M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos


As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.


Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções. Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.

Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.

Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado

(a) Dr. José Augusto Prestes Presidente

Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual.
No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.

Em 1926 o Clube conquista seu primeiro Torneios Início do Rio de Janeiro e repetindo o feito em 1929.


Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o então maior estádio do Brasil, o Estádio Vasco da Gama, construído em dez meses e com dinheiro arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.


Em 1929 além do Torneio Início, o Vasco ganha seu terceiro Campeonato Carioca de Futebol em 7 anos de elite.

Década de 30

Em 1930 o Vasco conquista novamente o Torneio Início do Rio de Janeiro vencido no ano anterior.

Em 1931, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional depois do Paulistano e conquista pela terceira vez o Torneio Início

Em 1933 se torna o único clube a conquistar 4 anos seguidos o Torneio Início.

Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca, sendo que naquele ano o campeonato foi disputado em duas ligas. O Vasco, assim, ganhou o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que era praticamente um interestadual evolvendo os campeões do Rio de Janeiro e São Paulo, empatando na final com o Palestra Itália. Ainda neste ano o Vasco ingressa na Confederação Brasileira de Desportos após esta aceitar o regime profissional e ainda em 1934 o Vasco da Gama seria campeão estadual de remo, dando o título de Campeão de Terra e Mar de 1934.[15]

Em 1936 o Campeonato Carioca também foi disputado em duas ligas. O organizado pela Federação Metropolitana de Desportos (FMD) foi vencido pelo Vasco da Gama e novamente ganhando o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que só aconteceu em 1937 e nesta oportunidade vencendo, até então, o Palestra Itália e se consagrando campeão.
Em 1938, viria a ser convidado pelo Flamengo para participar do jogo inaugural do novo estádio daquele clube carioca em um amistoso, na Gávea. Surpreendentemente, o time Cruz-Maltino não jogou leve e venceu os donos da casa por 2x0 no dia 4 de setembro do mesmo ano.

Década de 40

O Expresso da Vitória

Após a conquista da Taça Luís Aranha, em 1940, e novamente de um Torneio Início, em 1942, veio a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo (o "príncipe"), Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formada a base do Expresso.

O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América) e aplicando uma goleada de 5 a 2 na última rodada sobre seu futuro rival, o Flamengo. Em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro, empatando com o Flamengo na última rodada e se sagrando campeão. Voltando a vencer este mesmo Torneio nos três anos seguintes, se tornando o único tetracampeão da competição carioca. Vencendo ainda, também, o Torneio Relâmpago de 1946 e o Torneio Início de 1948.

Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões, competição precursora da Copa Libertadores da América e reconhecida pela Conmebol como de igual valor em 1996-1997.

Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate o Vasco jogava com o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu primeiro título no futebol continental e fazer história no Brasil como o primeiro Campeão das Américas.

Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.
Década de 50

A base convocada para representar o Brasil na Copa do Mundo de 1950 era do poderoso "Expresso da Vitória". O goleiro Barbosa, o zagueiro Augusto, os médios Ely e Danilo, além dos eficientes atacantes, Alfredo II, Maneca, Ademir e Chico, formavam a base do grupo dirigido por Flavio Costa, também técnico do Vasco. Para afirmar ainda mais a marca do Gigante da Colina na Seleção Brasileira, até o massagista Mário Américo pertencia ao clube. Ao final do torneio, em que o Brasil conquistou a segunda posição, o cruzmaltino Ademir Menezes sagrou-se artilheiro da Copa, com nove gols.

Nessa mesma época, logo após o encerramento da Copa do Mundo, o Campeonato Carioca, famoso se iniciou. O Vasco ganhou a competição, sagrando-se, assim, bicampeão carioca. E mais uma vez fez História, ao ser o primeiro campeão carioca da Era Maracanã, maior estádio do mundo à época.

Em 1952 o Vasco voltou a ganhar o Campeonato Carioca, deixando o arqui-rival Flamengo na vice colocação, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.

Mais conquistas pós-Expresso da Vitória

Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco vencedor. O ano não poderia começar melhor, com a conquista invicta do Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro, onde no último jogo golearam pelo placar de 5 a 2 o grande rival Flamengo dando ao Vasco mais um título Sul-Americano. Em abril, o Gigante da Colina conquista seu terceiro torneio internacional invicto, o Torneio Internacional do Chile, vencendo o time colombiano Milionários por 2 a 1 e o chileno Colo-Colo por 2 a 0. E em julho veio mais um título internacional invicto, a Copa Internacional Rivadávia, que foi disputada entre 7 de junho e 4 de julho em São Paulo e no Rio de Janeiro, Copa que sucedeu a Copa Rio Internacional de Clubes de 1952 que ganhou novo nome Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer, em homenagem ao presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e que teve o Gigante da Colina novamente campeão internacional. Assim, o Vasco da Gama já havia conquistado dois títulos sul-americanos e um internacional em 1953.

Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.

Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio Internacional de Paris (França). O Real Madrid era considerado simplesmente o melhor time do mundo por ter vencido duas Liga dos Campeões da UEFA à época e ser o atual campeão Europeu. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa, o espanhol Paco Gento e sobretudo para o hispano-argentino Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:

"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".

Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca (especial naquele ano) tendo novamente o Flamengo como vice, e o Torneio Rio-São Paulo de 1958 na última rodada, tendo como 2º colocado novamente o grande rival Flamengo.
Década de 60

Em 1966 o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.
Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.

Década de 70

A década foi marcada pelo surgimento do ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.
Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o campeonato Carioca de 1970.

A maior conquista da época foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro e o Vasco da Gama sendo o primeiro time do Rio de janeiro a conquistar tal competição. Na final, enfrentariam o Cruzeiro e venceriam pelo placar de 2x1 em pleno Maracanã, com um público de mais de 115 mil torcedores.

Conquistou ainda o Carioca de 1977, numa campanha memorável onde se sagraria campeão sobre seu maior rival, o Flamengo.

No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e 1979 para seu rival, assim como o Brasileiro de 1979 para o Internacional de Porto Alegre. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).

A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e pelas perdas consecutivas em finais importantes, o presidente Agathyrno Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.

Década de 80

Durante a década de 1980 o Vasco conquistou 13 torneios Nacionais e Internacionais (dentre eles o Troféu Colombino de Huelva na Espanha de 1980, o Torneio João Havelange de 1981 a Copa Ouro nos Estados Unidos de 1987 e o Tri-Campeonato do Troféu Ramón de Carranza em 1987, 1988 e 1989, nestes últimos em cima do Atlético Madrid, Cádiz da Espanha e Nacional do Uruguai), três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, gol de Sorato de cabeça, diante de um número impressionante de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.

Vale notar também que em 1985 o clube revelou um baixinho, com fama de marrento e uma íncrível facilidade em marcar gols: Romário.

Década de 90 e o centenário


A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida do futebol do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo, Felipe, Pedrinho e Juninho Pernambucano. Em 1992, o clube ganhou o título que marcaria o início da conquista do tricampeonato estadual, completado em 93 e Campeonato Carioca de Futebol de 1994, para depois, em 1997, em um ano brilhante de Edmundo, conquistar o tricampeonato brasileiro.


O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo, imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. Mas essa era a primeira das muitas comemorações que viriam naquele ano. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato carioca e da Copa Libertadores da América. Sendo este último conquista no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda do Mundial Interclubes para o Real Madrid.


No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o Torneio Rio-São Paulo, e chegava ao fim dos anos 1990 repleto de glórias.


Década de 2000 e o milésimo gol de Romário


As conquistas não paravam e naquele início de década, no ano de 2000, apesar de ficar com o vice-campeonato do 1º Mundial de Clubes da FIFA, o Vasco conquistou o tetracampeonato brasileiro e a Copa Mercosul após a histórica partida contra o Palmeiras, na qual, em pleno estádio adversário, a time chegaria a vitória por 4 a 3 após terminar o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0 e com um jogador a menos expulso aos 32 minutos do 2º tempo.


Durante os anos seguintes a 2000 o Vasco só conquistou a Taça Guanabara e o Carioca de 2003. Oficialmente, o milésimo gol da carreira de Romário aconteceu no dia 20 de maio de 2007, aos 02 minutos do segundo tempo em um jogo do Vasco, sob comando do técnico Celso Roth, contra o Sport, no estádio de São Januário. O jogo foi válido pela 2a rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O gol foi de pênalti: após o cruzamento de Thiago Maciel, o zagueiro Durval cortou a bola com a mão e o árbitro Giuliano Bozzano assinalou a penalidade máxima. Magrão sofreu o gol. Romário foi homenageado pelo Vasco após o milésimo com a inauguração de sua estátua em São Januário atrás das balizas onde o milésimo foi marcado, além da imortalização de sua camisa 11 no clube. No ano seguinte ainda sofreu o golpe mais duro de sua história com o rebaixamento, pela primeira vez em sua história para a Segunda Divisão, após terminar o Campeonato Brasileiro de 2008 em 18º lugar.


O purgatório durou exatos 11 meses. Após a vitória por 2 a 1 sobre Juventude diante de 81.904 pessoas no Maracanã, o acesso do clube para a elite do futebol estava garantido com 4 rodadas de antecedência. O clube ainda conquistaria o título.


Década de 2010


O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, durante a qual obteve resultados expressivos como uma goleada histórica sobre o rival Botafogo por 6 a 0. O time alcançaria a final do turno de maneira invicta, anotando 19 gols em 8 jogos e sofrendo apenas 3. Porém, na decisão do turno contra o mesmo Botafogo a quem goleara algumas semanas antes, o Vasco jogou de forma apática e perdeu por 2x0.


Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio e chegou a perder três partidas consecutivas (para o arquirrival Flamengo e os fracos Olaria e Americano), porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, e foi eliminado após nova derrota por 2x1 para o Flamengo.


Na Copa do Brasil, o time novamente teve atuações fracas mas acabou alcançando as quartas-de-final, quando enfrentou o Vitória. Após uma derrota por 2 a 0 no Barradão e uma vitória por 3 a 1 em São Januário, o time foi eliminado da competição pelo critério de gols marcados fora de casa. Em 2010, foi ainda campeão de um torneio amistoso, a Copa da Hora.


No ano de 2011, o Vasco começou o ano tendo pior inicio de temporada de sua historia mesmo com Felipe e Carlos Alberto, que estavam jogando muito mal. O time de São Januário perdeu para Resende, Nova Iguaçu e Boa Vista. Ao fim do jogo contra o Boa Vista, o presidente Roberto Dinamite foi ao vestiário cobrar mais empenho da equipe. Ainda no vestiário, os líderes do grupo Felipe e Carlos Alberto não gostaram e responderam as críticas do presidente, e acabaram sendo afastados do clube. Carlos Alberto acabou sendo emprestado ao Grêmio. Já Felipe, foi reintegrado, já que PC foi demitido após a derrota para o Boa Vista e Ricardo Gomes, técnico contratado para o lugar de PC, decidiu reintegrar o craque. Com a chegada do novo treinador, Felipe voltou a jogar bem, e as chegadas de Diego Souza, Alecsandro, Bernardo e a volta de Elton; o time começou a apresentar um ótimo futebol.


Surgia o Trem Bala da Colina. O time, após excelente campanha, chega a final do 2º turno do Carioca, contra seu maior rival, Flamengo. Após empate em 0x0 nos 90 minutos, o time desperdiça 3 pênaltis e vê o título ir para o arquirrival.
Após isso, o time concentra suas forças na Copa do Brasil. Jogando bem, o time chega a final contra o Coritiba. No primeiro jogo, em São Januário, o Vasco vence por 1x0, gol de Alecsandro, e poderia até empatar no 2º jogo, em Curitiba, que sairia campeão. No dia 8 de junho de 2011, mesmo perdendo pelo placar de 3x2, com gols de Alecsandro e Éder Luís a seu favor, o Vasco sagra-se campeão da Copa do Brasil, pelo critério de gols fora, e garante vaga na Copa Libertadores da América de 2012. Mesmo após ter garantido vaga na Copa Libertadores da América de 2012 o time não se contentou e continuou lutando até a última rodada pelo título de Campeão Brasileiro de 2011 e chegando até as semi-finais da Copa Sul-Americana. Apesar de não ter conquistado os títulos, a torcida vascaína fica muito orgulhosa da temporada que fez o time, voltando à elite do futebol brasileiro e disputando as principais competições. Assim, o ano de 2011 fica marcado como "o ano da redenção vascaína".

Retirado do Wikipedia.

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