Os dirigentes ainda evitam dar maiores detalhes sobre a iniciativa que será lançada pelo Vasco
com o objetivo de salvar o clube do caos financeiro e tirar a gestão
Roberto Dinamite do sufoco. Porém, está praticamente pronto o programa
denominado informalmente de “300 ações” para viabilizar novamente o
Cruzmaltino no mercado até o final do ano.
O projeto foi elaborado através do trio composto pelo diretor geral Cristiano Koehler, o diretor jurídico Gustavo Pinheiro e o diretor de planejamento e administração Miguel Gomes. O plano de “300 ações” consiste basicamente em mapear todos os departamentos do Vasco para solucionar impasses econômicos, jurídicos e estruturais.
O projeto foi elaborado através do trio composto pelo diretor geral Cristiano Koehler, o diretor jurídico Gustavo Pinheiro e o diretor de planejamento e administração Miguel Gomes. O plano de “300 ações” consiste basicamente em mapear todos os departamentos do Vasco para solucionar impasses econômicos, jurídicos e estruturais.
A
expectativa é a de que o programa seja lançado até o próximo mês. O
estudo está em andamento pautado no enorme passivo de R$ 500 milhões do
clube de São Januário. Segundo estimativas da diretoria, a dívida de
cerca de R$ 50 milhões com a Fazenda Nacional atrapalha o “plano
emergencial”, já que bloqueia receitas e torna o Cruzmaltino inviável
economicamente no momento.
Até por isso, o presidente Roberto
Dinamite e Cristiano Koehler viajaram até Brasília nos últimos dias para
resolver o impasse em torno das penhoras com o Governo Federal. A
administração busca convencer a Fazenda Nacional a renegociar a dívida.
Com 100% da arrecadação penhorada, o Vasco quer a redução para 5% até o meio do ano - uma das ações do programa que será lançado.
Outra
iniciativa envolve a redução no quadro de funcionários - cerca de 600
atualmente - para facilitar a manutenção dos salários em dia, talvez um
dos maiores desafios da administração Roberto Dinamite. Além disso, o
“garimpo” de todas as ações na Justiça contra o Vasco vem sendo
feito pelo departamento jurídico. Espera-se a conclusão do relatório
para a definição do montante mensal que sairá dos cofres para
cumprimento de acordos judiciais.
A diretoria evita falar sobre o
assunto, mas indica como deve funcionar o plano de “300 ações”. Nos
bastidores, o caso é tratado como a última chance de viabilizar a parte
final da gestão Roberto Dinamite. Além disso, os dirigentes deixam clara
a importância da continuidade do projeto após as eleições para a
presidência do clube em 2014.
“Ainda não temos como dizer se são
200, 300 ou 500 ações. O que definimos foi descobrir os objetivos para
viabilizar o clube a curto e longo prazo. Essa ações estão vinculadas ao
nosso entendimento do que é emergencial. Estamos pensando na formatação
e como serão levantadas as questões que o clube precisa. Não é só a
atual diretoria, mas o clube em si. É enxergar o que é necessário para
os próximos cinco ou dez anos e fazer com que as próximas diretorias se
comprometam a seguir o planejamento. A nossa preocupação é bem maior do
que apenas seis meses ou um ano”, explicou brevemente o diretor de
planejamento e administração do Vasco, Miguel Gomes, ao programa Caldeirão Vascaíno.
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