Crédito: SuperVasco.com |
São Januário exalava tensão no dia 22 de outubro de 2005. Com o Maracanã fechado, um Flamengo seriamente ameaçado de rebaixamento e um Vasco também tentando se livrar do risco se encontrariam.
Foi a última vez que os rivais jogaram no estádio vascaíno. Mas a tensão não foi apenas pela situação dos times. Aquela tarde só reforçou as teses de quem considera inseguros os jogos entre os dois em São Januário.
Na chegada, o ônibus do Flamengo foi alvo de latas e pedras. Torcedores tentaram invadir o portão por onde os jogadores rubro-negros entrariam. A polícia usou grande quantidade de gás de pimenta e o cheiro forte entrou no vestiário rubro-negro. Para piorar, a porta de acesso ao campo estava trancada. Vários jogadores sofreram com o efeito do gás e a espera pelo jogo foi uma tortura.
Na arquibancada, o local reservado para a torcida do Flamengo foi cenário de correrias constantes. Lá e na área da torcida do Vasco localizada próxima à separação feita pela polícia explodiam bombas a todo instante.
Em campo, o Vasco foi superior e venceu por 2 a 1. O Flamengo deixou o campo com risco de rebaixamento próximo de 90% a nove rodadas do fim. Andrade foi sacado do comando e Joel, contratado, operou o milagre da salvação nas partidas finais.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)
Fonte: Jornal O Globo
NOTA:
Vasco já mantém conversas para aumentar a capacidade do Caldeirão:
O Vasco quer expandir o Estádio de São Januário, construído na década de 30, e até já conversa com duas empresas de arquitetura.
O presidente Roberto Dinamite mira uma arena de 50 mil lugares (hoje são 24 mil). Para isso é preciso fechar o anel de arquibancada. Ao mesmo tempo, o clube quer manter intacta a capela que fica atrás de um dos gols.
Fonte: Coluna De Prima - Lance
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