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20 de setembro de 2011

Juninho frisa importância de Cristóvão Borges no bom momento


Campeão da Copa do Brasil, o Vasco poderia se acomodar e aguardar 2012, quando disputará a Libertadores. Foi quando Ricardo Gomes perguntou ao elenco se eles queriam ficar conhecidos como o elenco que entrou de férias no primeiro semestre. A resposta vinha sendo dada até o AVE do Comandante. Dessa vez, a queda do Gigante da Colina parecia iminente. Novamente não foi o que aconteceu, pois apesar dos tropeços contra o América-MG e o Figueirense (sendo que neste segundo jogo o Vasco foi claramente prejudicado), Cristóvão Borges parece que vai se firmando.

Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, Juninho Pernambucano, o Reizinho da Colina, aponta o substituo de Ricardo Gomes como um dos responsáveis pelo bom momento da equipe:

- Eu acho que todos os grandes treinadores, eles não seriam grandes treinadores sem seus assistentes. Acho que 90% ou até mais dos treinadores, eles são o que são pela qualidade dos companheiros, dos braços direitos que eles têm ao lado, no dia-a-dia. Muita gente não dá o valor necessário, aqui no Brasil, a essa comissão técnica em geral. Não só o primeiro assistente, mas ás vezes o segundo, terceiro, junto com o preparador físico. É lógico que a maioria dos treinadores tem sempre um homem de confiança. E vocês nunca imaginam, às vezes é até difícil, por sempre analisando jogadores, mas muitas vezes são decisões tomadas em conjunto entre o treinador e o assistente. Acho que o Cristóvão, além de amigo do Ricardo, o que é muito bom, sempre foi uma pessoa que teve essa facilidade de trabalhar com ele. Talvez por isso, ele nunca tenha sido treinador oficialmente, mas talvez ele seja treinador na cabeça dele há muito tempo. Acho que é por isso que ele teve um pouco de facilidade. Facilidade entre aspas, porque eu acho que não esta sendo fácil, mas pelo menos os resultados continuaram. É uma pessoa de muito caráter. Todo mundo já me falava isso antes de eu me apresentar. Jogou futebol muitos anos, em alto nível e tem esse conhecimento. Acho que é por isso que ele já agia como treinador há muito tempo. Ele vem sendo assistente técnico há muito tempo e fazendo bons trabalhos, sempre. Agora, por essa infelicidade que aconteceu com o Ricardo, que eu tenho certeza de que não era assim que ele gostaria de assumir um time, mas ele assumiu num momento complicado e está conseguindo até agora bons resultados. Esperamos que ele continue levando o grupo da forma como ele está levando e que a gente chegue até o fim junto.


Fonte:
 SUPERVASCO.COM (Transcrição) / Rádio Brasil

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