A expectativa era grande. O objetivo era conseguir uma vitória e abrir três pontos em relação ao São Paulo, vice-líder do Brasileiro. Mas o Vasco não saiu do empate em 1 a 1 contra o Atlético-GO, em São Januário. Apesar de retomar a liderança com 46 pontos, o sentimento do time foi de frustração. Segundo o técnico Cristóvão Borges, este era o clima no vestiário. O objetivo agora é não deixar com que isso abale a confiança para o restante do campeonato.
- A sensação é sim de frustração. O desejo era abrir uma vantagem maior na ponta da tabela. Mas este sentimento vai ficar apenas agora no calor da partida. Na reapresentação com certeza já vamos voltar a ficar mais calmos. Nem pretendo ter qualquer tipo de conversa especial - afirmou.
Cristóvão lembrou que havia alertado o grupo de como seria difícil a partida da noite desta quinta-feira. Na análise do comandante, os dois times alternaram momentos bons e ruins no jogo. Mas o que acabou sendo determinante para o Vasco foram as substituições precoces que teve de fazer. A primeira foi de Julinho, que sentiu falta de ritmo de jogo. As outras foram de Eder Luis e Fagner, que deixaram o campo lesionados (leia mais abaixo). Para ele, o panorama poderia ser outro.
- Já havia falado durante a semana da dificuldade e isso se concretizou, O campeonato é assim. Em um jogo com esse, poderiam ter outras alternativas e acredito que a história poderia ter sido diferente. Mas vamos em frente. A exigência agora só aumenta e temos de continuar trabalhando - afirmou.
Quanto à arbitragem de Evandro Rogério Roman, que causou irritação nos jogadores das duas equipes, Cristóvão preferiu não entrar em detalhes. O treinador admitiu as insatisfações, mas quer o time focado apenas nos jogos. Este assunto ele deixa para a diretoria.
- Se ficarmos reclamando isso pode ser perigoso para nós. Temos de nos concentrar apenas em melhorar a performance em campo - disse.
O time volta a campo neste domingo, às 16h (de Brasília), na Arena do Jacaré, para enfrentar o Cruzeiro.
Fonte: GloboEsporte.com
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