O casamento entre o Vasco e a Eletrobras terminou em divórcio. No
último dia 13, foi publicado no Diário Oficial da União (nº 29, seção 3)
que a Eletrobras rescindiu seu contrato de patrocínio com o clube.
Segundo o texto, o rompimento teria ocorrido no dia 7 de fevereiro. O
clube foi ainda multado em R$ 392 mil (0,7% do valor total do contrato)
por não ter cumprido algumas regras contratuais estabelecidas no acordo.
A parceria, iniciada em julho de 2009, rendeu ao Vasco R$ 14 milhões
por ano (mais de R$ 60 milhões, com a correção). A estatal cumpriu com
suas obrigações previstas no acordo e quitou recentemente a última
parcela (R$ 8.017.622,96) do contrato que teria validade até 14 de julho
de 2013. O diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler, está estudando o
caso com o departamento jurídico do clube.
- Antes do pagamento da última parcela, o jurídico da Eletrobras não
queria liberar o recurso por conta de cláusulas não cumpridas pelo
clube. O que seriam essas pendências? Além da falta de certidões
negativas, a Eletrobras alegou que o Vasco não havia entregue o
relatório de prestação de contas. Mas entregou. Não, dentro do prazo. E,
sim, posteriormente – diz o diretor.
O rompimento pegou de surpresa o Vasco, que não sabe se deve deixar de estampar imediatamente a marca da estatal na camisa dos jogadores.
- Estou analisando isso com meu jurídico – afirma Cristiano.
Fonte: Extracampo - Extra
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