Fernando Prass não pôde comemorar o título brasileiro, mas termina o ano como o melhor goleiro do país. O vascaíno até tomou um gol, mas foi muito bem na última rodada, venceu a disputa pessoal com o corintiano Júlio César e faturou a sua primeira Bola de Prata, prêmio concedido pelo time de especialistas da revista Placar e da ESPN.
Prass fez boas defesas contra o Flamengo e fechou o Campeonato Brasileiro com uma média 6,14, vencendo a disputa com Júlio César por apenas dois centésimos. Marcos, do Palmeiras, e Marcelo Lomba, do Bahia, ficaram empatados na terceira posição com 6,05. O curioso é que o vascaíno conseguiu o prêmio disputando todas as 38 partidas da competição - ele jogou absolutamente todas as partidas do ano pelo Vasco, em todas as competições.
Esta é a quarta vez que um goleiro vascaíno ganha a Bola de Prata, quebrando um jejum que durava desde 1997, quando Carlos Germano conquistou a honraria. Roberto Costa, em 1984, e Andrada, em 1971, foram os outros dois arqueiros cruzmaltinos que ficaram com o prêmio.
"O trabalho que ele fez no segundo turno pelo Vasco foi maravilhoso", disse o ex-goleiro Zetti. "O prêmio é muito legal, receber aos 33 anos, e de um cara que tenho como referência. Eu e Dedé estamos representando um grupo que passou por muitas dificuldades", lembrou Prass, citando o problema vivido pelo técnico Ricardo Gomes.

Incontestável. Esta é uma das palavras que define o Dedé em 2011. O vascaíno fez uma temporada perfeita e foi considerado o melhor zagueiro do país, condição que foi confirmada no Prêmio Bola de Prata, concedido em conjunto pela Revista Placar e pelos canais ESPN.
Com seis gols em 30 jogos, Dedé foi um dos líderes da terceira melhor defesa do Campeonato Brasileiro e fechou a competição com uma incrível media de 6,34. Nota bastante superior aos rivais da posição. Paulo André, companheiro de zaga na seleção Bola de Prata, por exemplo, ficou com 5,97.
Dedé arrancou elogios de vários rivais durante a competição toda e chegou a ser chamado de monstra por Abel Braga, técnico do Fluminense. O vascaíno, que já é peça certa nas conovações de Mano Menezes para a seleção brasileira, terminou o Brasileiro como o segundo melhor jogador de toda a competição.
Fonte: ESPN
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