Crédito: Marcelo Sadio / Vasco.com.br |
Primeiro uma longa conversa entre comissão técnica e jogadores no vestiário.
No treino, um bate-papo entre o comandante Cristóvão Borges e alguns jogadores separadamente, como Felipe, Fellipe Bastos e Fernando Prass. Tudo para que o Vasco reencontre a vitória, que não vem há três partidas.
Em outro momento, o empate com o São Paulo e as duas derrotas (Universitário do Peru e Santos) não seriam tão preocupantes. Mas o time de São Januário vive semana decisiva.
E em duas competições distintas. Amanhã, busca a classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana contra os peruanos, em São Januário, precisando vencer por três gols de diferença. No domingo, clássico com o Botafogo, no Engenhão, adversário direto na luta pelo título do Brasileiro, a cinco rodadas do fim.
Assunto não faltou nas conversas.
Como resultado, alguns indícios dos motivos que levaram o Vasco a cair de produção.
— Se tiver que mudar alguma coisa é a atitude. Tem que ter atitude de time que quer ser campeão. Infelizmente, nos últimos jogos não foi o Vasco que vinha sendo. É pressionar, não desistir, ganhar os jogos. Por isso precisa de atitude para mudar isso — disse o lateral-direito Fagner.
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Mas concorda que o Vasco precisa fazer mais do que vem fazendo se quiser ser campeão tanto da Sul-Americana quanto do Brasileiro.
— Na situação do campeonato tem que estar um patamar acima e a gente não conseguiu.
Não é normal, mas depois de mais de 60 jogos na temporada nem sempre as coisas acontecem do jeito que se quer. Isso não é só com o Vasco, é com o Corinthians, o Botafogo, só para citar os três primeiros. E tecnicamente também às vezes os jogadores não estão num dia bom — justificou Prass, acrescentando que nesta reta final tudo isso precisa ser superado de alguma forma. — Por estarem faltando cinco jogos apenas é a hora do sacrifício, sofrer um pouco mais, acabar extenuados.
Vale qualquer tipo de sacrifício.
Encontrar os erros e consertá-los a tempo será a missão de jogadores e comissão técnica esta semana. Amanhã já terão que provar que são capazes de reverter a primeira dificuldade da semana. Será o primeiro de quatro jogos considerados mata-mata. Para o Vasco, os clássicos regionais (Botafogo, domingo, e Fluminense e Flamengo, nas duas últimas rodadas) no Brasileiro deixaram de ser por pontos corridos e passaram a ser eliminatórios.
— São clássicos, jogos muito difíceis, mas são todos concorrentes diretos. Se o Vasco precisar de pontos, basta vencer, só depende da gente. Não temos o que lamentar, vejo pelo lado bom porque está nas nossas mãos — afirmou o goleiro Fernando Prass.
Contra o Universitário, todos esperam jogo muito mais duro do que o do Aurora, da Bolívia. Por isso mesmo, a vitória e a classificação trarão o Vasco de volta ao rumo. Com time completo ou misto, os jogadores garantem que não entregaram a competição. Ontem, Felipe e Rômulo treinaram normalmente e devem voltar ao time.
— Não dá para negar que uma vitória convincente na quarta dá gás paro o jogo de domingo. Vencer é sempre bom antes do clássico. Melhor ainda se classificando para semifinal de uma competição Sul-Americana — admitiu Prass.
Fonte: Jornal o Globo
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