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5 de maio de 2011

VASCO EMPATA COM O ATLÉTICO-PR EM CURITIBA: 2 X 2

A torcida do Atlético encheu a Arena da Baixada e empurrou o time desde o início. E logo no primeiro minuto o time da casa deu a impressão de que tomaria a iniciativa da partida e daria muito trabalho. Mas não foi bem assim que a banda tocou. Mostrando personalidade, o Vasco equilibrou as ações e foi impondo seu estilo de jogo. Eder Luis aberto pela direita, aproveitando os espaços deixados por Paulinho, era a principal válvula de escape. Ele chegou a ter duas boas oportunidades, mas acabou vacilando em ambas.
Chamou atenção a boa atuação de Diego Souza. O camisa 10, que estava devendo uma boa atuação pelo Vasco, estava mais solto em campo arriscando dribles e chutes. Foi ele, inclusive, quem iniciou a jogada do gol vascaíno com um belo passe para Eder Luis. O atacante, desta vez, conseguiu se livrar da marcação e chutou. A bola explodiu na trave e sobrou limpa para Alecsandro marcar. O atacante, na comemoração, relembrou o pai Lela, ídolo do Coritiba, rival do Atlético. Ele saiu fazendo uma careta, como fazia o pai. A arbitragem encarou como provocação e ele foi punido com o cartão amarelo.
O gol premiou o Vasco que fazia melhor partida. O Atlético-PR entrou apenas com Guerrón no ataque. Madson era para jogar mais encostado, aberto pelas pontas. Mas a todo momento ele voltava ao meio-campo para buscar jogo. Sem estar acostumado em ser a referência, Guerrón esteve em impedimento em praticamente todas as investidas ofensivas da equipe da casa. Sem opções, o Furacão levava perigo apenas nas jogadas de bola parada de Paulo Baier. Foi assim que, em duas oportunidades, o zagueiro Manoel assustou e muito Fernando Prass. Na saída para o intervalo, a torcida já mostrou falta de paciência e xingou o time.
A etapa final começou como a inicial. O Atlético-PR tomou a iniciativa da partida. A diferença foi que o Vasco não conseguiu equilibrar as ações. E, mesmo sem organização, o Furacaão partiu para cima. De tanto insistir, acabou chegando ao gol de empate de maneira bem inusitada. Em uma bate rebate incrível no qual os vascaínos reclamaram de falta, o último toque foi na cabeça de Guerrón, que empurrou para o gol.
A entrada de Branquinho no lugar de Robston deu mais mobilidade ao Atlético-PR e foi determinante para a subida de produção da equipe. Além disso, acalmou a torcida, que gritou seu nome desde o gol do Vasco no primeiro tempo. Tentando corrigir a marcação, Ricardo Gomes sacou Fellipe Bastos, que já tinha cartão amarelo, e lançou Eduardo Costa, com características mais defensivas.
O jogo ficou mais equilibrado e o Vasco finalmente pareceu acordar no segundo tempo. As investidas ofensivas do Atlético foram sendo neutralizadas e o time passou a arriscar mais na frente. Ramon, que no primeiro tempo praticamente não atacou, passou a ser boa opção. E foi ele quem iniciou a jogada que colocou o Vasco novamente na frente. Ele cruzou para o meio da área e a zaga cortou mal. A bola sobrou para Diego Souza soltar uma bomba sem chances para o goleiro Renan Rocha. O gol premiou a boa partida que o camisa 10 fez.
O gol abalou o Atlético-PR. O técnico Adilson Batista tentou um tudo ou nada lançando o atacante Lucas no lugar do lateral-direito Rômulo. Mas perigo mesmo novamente só nas bolas paradas. Primeiro Paulo Baier obrigou Fernando Prass a realizar defesa milagrosa em cobrança de falta. Depois veio o golpe de misericórdia. Ramon cometeu pênalti infantil e novamente Paulo Baier pegou a bola. Desta vez Prass não segurou e o Atlético conseguiu o empate levando a decisão da vaga para São Januário.

Fonte: NETVASCO

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