Jogava de cabeça erguida, driblando, desde a sua área, todos que tentassem barrar seus passos em direção ao campo do inimigo. Assim era Domingos da Guia, considerado o melhor zagueiro central da história do futebol brasileiro. Ter a bola nos pés e sair jogando era tarefa das mais fáceis para o craque: excelente marcador, não precisava usar de violência; perfeita noção de colocação, se destacava no item antecipação; inteligente, previa as jogadas adversárias e a bola sempre o procurava.
Embora fosse lento e não cabeceasse bem, aos 20 anos já era chamado de "Divino Mestre", apelido que ganhou quando foi campeão pelo Nacional de Montevidéu, em 1933.
Não dava chutões dentro da área, mesmo nos momentos mais difíceis driblava os atacantes e saia jogando.
Seu futebol inspirou o termo "domingada" utilizado até hoje, quando o defensor domina a bola dentro da área e tenta sair jogando.
Idolatrado no Uruguai, recebeu o apelido de "El divino mestre". Eduardo Galeno, famoso escritor uruguaio escreveu: "A leste a muralha da China, a oeste Domingos da Guia".
Domingos foi único. Sua categoria era reverenciada por todos, até pelos adversários. O romancista Otávio de Faria o chamava de "Mozart do futebol". Tim, o célebre jogador chamado de bailarino pelo que fazia com seus marcadores dizia que era impossível driblar Domingos da Guia.
Falecimento: 18/05/2000
Apelido: Divino Mestre
Período: 1932 a 1934
Títulos:
- Campeonato Carioca - 1934
FICHA:
Nome: Domingos Antônio da Guia
Data de nascimento: 19 de novembro de 1912
Local de nascimento: Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Altura: 185 cm
Peso: 79 kg
Posição: Zagueiro
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